três dias remoendo a dor do calor no sertão.
nada do que reclamar. semana ótima. conhecendo pessoas novas, vidas novas, novas idéias, novos começos.
vendo o sofrimento da falta de água bem de pertinho. ao alcance da sua própria sede, do suor.
e aquele sol em brasa que à noite deu lugar a uma lua cheia estrondosa. bela. uma dama.
fez pose. e eu fotografei. toda dama de vermelho, ela.
e saimos pra bater um papo em qualquer lugar.
-- na praça de alimentação de 'vazeRlândia, amélie. --
até ganhei novo apelido. satisfeitinha, que só.
mas corujão fecha à meia noite.
-- e por que te chamas corujão, afinal? _ pergunta amélie --
diversidade até no nome. poncho, pancha. não me lembro. lembro que era a tal boutique dos lanches.
mas nem reparei se o cheese baicon tava na moda.
e chega um joão não-sabia-quem _ porque agora eu sei, né?
festa e 'chops'. e fomos. nem festa, nem 'chops'.
mas uma dona de casa com cara de: "oi! saiam daqui direto pra puta que os pariu."
tudo bem. valeu o muro JOGA IMTULHO TERRA AQUE.
sinto que é mensagem de terráqueos.
-- tenho como provar. a doli deu idéia de foto. fiz foto. --
e aí chega o que te dá fome.
-- chega de fome zero!_ disse um deles. --
então fomos comer.
e daí que... de boa?
chega um, chegam dois, chegam dez.
mas a luz do meu túneo ainda não apareceu por aqui.
e nem foi neste cerrado.
ou naquela caatinga.
nem entre quilombolas, geraizeiros, índios, sem-terra, ou estudantes de agro-alguma-coisa da ufmg.
-- o que tinha. --
mas valeu amizades, bebidas e bobagens à parte.
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